Alivio. É o que sinto quando escrevo. Afinal, todos precisam desabafar. Uma das maneiras como faço isso é escrevendo.
terça-feira, 27 de dezembro de 2016
2016
Mas vamos pelo começo
Começar um curso novo, depois de estar quase formado não algo fácil. Jornalismo é minha paixão, mas me achei no audiovisual. Poder unir os dois é como vou ajudar o mundo a ser um lugar um pouco melhor (aquele sonho antigo de todo jornalista).
Até o meio do ano alguma coisa foi mudando. E no meio do ano eu me mudei. Sai da casa onde eu dividia com a minha ex namorada e hoje voltei a morar com os pais. Achei que seria mais difícil, mas honestamente, foi mais fácil do que todo mundo achava. Talvez e muito provavelmente por eu quase não ficar em casa em função do trabalho e da faculdade.
Acho que desde setembro, quando voltei a sair novamente, conheci mais pessoas do que eu tinha conhecido em pelo menos 5 anos. Algumas amizades estão muito fortes. Outras estão no caminho para ser. E muita gente sei que posso contar quando precisar, mesmo tendo pouco contato, ou só vendo quando rola alguma cerveja.
Assinem spotfy, mudou a vida depois que pude controlar melhor algumas coisas que escuto.
Fim de novembro foi onde tudo começou a piorar. O acidente com o avião da Chape deixou um buraco meio estranho. Perdi alguns amigos e colegas de trabalhos. E muitos conhecidos. Não vou falar disso, já to exausto.
15 dias depois, as coisas tinham mudado já. As aulas acabaram, mas a vida foi começando a melhorar novamente.
Agora, a poucos dias do fim de ano, já da pra sentir que vai ser melhor. Talvez e muito provavelmente porque vou estar de férias em janeiro.
Mas como minha mãe diz: "o lugar é você quem faz". Acho que a regra vale pra tudo o que você ta fazendo.
E algo que eu sempre digo: o jogo sempre vira.
2016, tu foi foda.
quarta-feira, 23 de novembro de 2016
Vamos falar sobre casualidade
E ai na outra semana tu vai lá e faz de novo. E de novo, se sente tão merda quanto.
A gente fala que não vai mais fazer isso, e ai quando vê já sai marcando "sexo casual" com algum "contatinho" que tu fez em algum rolê nos últimos dias.
Alias, nem precisa mais de rolê, só baixar o tinder e tu consegue uma foda no mesmo dia se der sorte/quiser.
Mas o quão bosta isso é?
Sabe quando tu transa sem tesão, e ai depois do sexo tu não sabe se só sai de onde esta e vai pra qualquer lugar, ou se fica e tenta alguma interação. Pois é. É uma bosta mesmo!
Ok, sempre tem as exceções. Tu pode conhecer o amor da tua vida em um sexo casual.
Não que eu ache errado transar com alguém que tu não tem intimidade. Isso pode ser bom pra caralho, por sinal. Já fiz e foi bom e foi ruim.
Mas o que quero dizer é: o quão bosta tu se sente depois de usar uma pessoa só porque você tava com tesão e precisava dar uma fodida?
domingo, 13 de novembro de 2016
É bem engraçado isso. A gente procura explicação em tudo, então acho que não era pra ficar mesmo.
Preciso parar de insistir que isso vai acontecer e tocar o barco.
quarta-feira, 28 de setembro de 2016
Vamos falar sobre adoção
Lembro bem que minha mãe disse que não aceitava "criar filho dos outros". Na época, nos meus 8 ou 9 anos, eu devia até concordar, meio sem entender o que estava acontecendo direito.
Lembro também da enorme vontade que eu tinha de ter um irmão. No dia em que minha mãe foi fazer o ultra-som, foi junto com ela. Ela me pediu muito pra torcer que o resultado desse negativo. Não lembro direito o que falei, mas eu sabia que queria um irmão. Lembro que se desse certo, eu ia ganhar uma revista que era moda entre as crianças da época.
O resultado saiu na hora. Acho que minha mãe começou a chorar logo depois que a gente saiu. Ganhei a revista na insistência mesmo.
Mas o assunto do texto só surgiu porque comecei a sair com uma garota. Uma garota que tem uma filha (extremo da fofura, juro). O problema começou quando falei que a guria em questão tinha uma filha.
Sim, é bem estranho. Muito mesmo. Ela sabe que é estranho e ela sabe que não é normal, hoje, ter filhos com a idade que ela teve a sua filha.
A gente ainda ta se conhecendo, ainda é bem cedo pra dizer que vamos ficar o resto da vida juntos. Mas a gente ta gostando de ficar juntos. Quando digo a gente, quero dizer: eu, ela e a filha dela.
E mesmo eu falando pros meus pais que não sabemos nada disso, eles acham que a gente vai casar logo, e que (veja bem) ela vai me usar pra criar a criança dela.
Ela é mãe solo (!) (aprendi que não é mãe solteira!). O difícil é fazer meus pais entender uma situação dessas. Não é fácil mesmo, pra mim também foi bem estranho algumas vezes.
Mas sabe aquela coisa que eu falei ali em cima, de "não criar os filhos dos outros"? Então. Acho que isso fez toda a diferença do mundo pra minha vida.
Vamos supor que meus pais tivessem adotado uma criança logo após o aborto da minha mãe. Eu teria tido um irmão
E ai podia ter feito a diferença da minha vida. Não sei como. Não tenho como saber o que.
Eu não sei a diferença que isso teria causado na vida de uma única pessoa. A importância que ter uma família pra uma criança, teria sim feito toda a diferença na vida dela.
E isso é o que me deixa triste. Talvez até um pouco decepcionado. Um pouco comigo, mas também com meus pais.
Essa intolerância que eles tem aos filhos dos outros, sem saber como a criança ou a família estão, como elas vivem, ou se só conseguem sobreviver mesmo.
Eu não sei se vou conseguir ter filhos. Nunca fui, nem nunca pensei em fazer exames de fertilidade. Mas o que da pra dizer com muita certeza, é que se eu não puder ter filhos biológicos, vou adotar um. Ou mais,
Se eu puder ter filhos biológicos, com toda a certeza vou adotar também. Nenhuma criança merece ser órfã.
Nenhum filho precisa ser filho único.
sexta-feira, 23 de setembro de 2016
Os pesos
sábado, 13 de agosto de 2016
Acho que a gente vai perde do o interesse em algumas coisas com o passar do tempo. Achava que isso não acontecia comigo, mas acontece sim. Não sei se a gente ainda da certo junto. Eu te cobro coisas que vc não pode me dar e vc a nem a coisa comigo. A gente é muito diferente quando precisamos falar de amor. Aquelas coisas românticas que eu fazia no começo eu parei e não consigo mais pensar em fazer de novo. Acho que ainda sou assim um pouco, mas a gente mudou muito de um tempo pra cá. Tu disse que não consegue se aproximar de mim e eu não consigo me abrir com vc. Acho que a gente perdeu a conexão que s gente tinha no começo do namoro e nao sei como fazer isso voltar.
domingo, 26 de junho de 2016
só o que eu quero é companhia, mesmo que pra fazer nada. mas nem sempre é isso que a gente tem mesmo morando junto com alguém.