segunda-feira, 18 de novembro de 2013

FODA-SE

Chega. 
Chega de ex.
 Chega de ir pro bar. 
Chega de sair por ai.

Ainda quero aproveitar a vida do lado de quem eu gosto. 
Ainda quero a Pricila do meu lado. 
Não quero mais a Camila na minha vida.
Quero passar o resto da minha vida com a Diulia.
Quero fazer ela feliz. 
Quero ser feliz com ela. 

Foda-se o resto. 

Não consigo sozinho. 
Preciso de ajuda. 
Ela ta me deixando por algo que não é verdade. 

Eu amo muito ela. 

Preciso dela do meu lado. 
Ninguém vai ter dó de mim.
Foda-se. 
Preciso de ajuda.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

A história

Hoje, vou contar uma história pra vocês.

Começou lá por dezembro de 2012. Não sei ao certo. Não sou bom com algumas datas.
Acho que quase todo mundo já teve um amigo virtual né, eu tive. Ainda tenho.

Conheci ela pelo facebook. De lá pra cá, a gente conversa praticamente todos os dias. Pelo menos, desde o ano novo, a gente conversa todos os dias.
Com ela, eu comecei mantendo a amizade sabendo que poderia conhecer ela em breve. No Intercom sul. Lá em Santa Cruz do Sul - RS.
Bem, finalmente chegou a data. Trinta e um de maio de dois mil e doze. Acho que eram umas 7 horas e alguns minutos.

Mas antes disso, a vontade de conhecer ela já era grande. Pensei muitas vezes em ir pra lá e teve uma época em que eu quase fui de verdade. Ela também nunca veio, então esperamos até o Intercom.
Durante o Intercom, a gente foi no shopping. E ela deitou no meu colo lá dentro. Senti vontade de beijar ela aquele momento. Na verdade, senti antes. Quando a gente tava deitado na grama, lá na Unisc, com o João, Flavio, Pri e o Yago. Depois eu soube que ela também sentiu essa vontade.

Depois de uns 15 dias, ela veio pra cá. Pra minha casa. Ela e o Yago. Foi quando ficamos a primeira vez.
Ainda tinha medo do que podia acontecer, então não me soltei como deveria pra ela. Acho que sempre vou levar um certo peso na consciência por não ter sido eu mesmo com ela. Mas já tinha sido o suficiente pra
saber que eu queria ela do meu lado.

Mas, ela tinha que ir pra casa.

Um mês depois, lá fui eu pra casa dela. A Pri foi junto, mas ficou na casa  do Yago. E lá sim, eu me soltei com ela. Conheci a casa dela, a cidade que ela morava. Pra mim, foi um dos finais de semana mais legais da minha vida. Cruz Alta é uma cidadezinha pequena, mas bem legal. Tem até estação de trem lá!!
Mais ou menos um mês depois, ela veio pra cá. E trouxe todos os Melhores pra minha casa. Não tinha lugar pra todo mundo aqui, pois meus pais também estavam em casa. Mas o final de semana com eles foi também um dos melhores da minha vida.

Eles estavam sempre junto, mas como eu sou o motorista aqui e como definia boa parte do roteiro, acabei fazendo tudo o que ela me falava que nunca tinha feito.

Logo busquei ela, levei no nosso lugar. Lá na Terra dos Teletubies. Menos uma coisa que ela nunca tinha feito. Na volta, passei perto da Arena Condá, o estádio do time de futebol da cidade. E ela me disse que nunca tinha entrado em um. Na hora, eu sabia que precisava levar ela lá.
Mas a gente precisava ir dormir, pois o dia ia ser longo, então deixei aquilo arquivado.
Eu sabia que ela nunca tinha feito trilha, e como Chapecó tem uma bem legal, levei ela lá. Ela e os melhores. Poucas vezes vi ela tão solta, mas me deixava preocupado. Com todos os seus 1,5 metro e um pouco estabanada, eu não deixava ela ir na frente. Quando deixei, caiu...
Almoçamos e fomos até a divisa entre Santa Catarina e Rio Grande do Sul, já que a minha cidade faz divisa. Caminhamos pela beirada do rio. Só eu e ela.

No domingo, tinha que levar ela no estádio. Passamos por lá, pra levar todos os Melhores na Terra dos Teletubies. E paramos lá.
Alguns, podem dar crédito a Deus, outros, a sorte, destino, ou seja lá o que for. Mas o portão que vai para o gramado estava aberto. Foi um dos melhores momentos do final de semana. Ver ela lá dentro. Ver ela sorrindo, como se não existisse nenhum problema.

Mas, ela tinha que ir pra casa.

Uma semana depois, em uma sexta feira, ela me avisa que estava vindo. Na hora, eu não acreditei muito. Só soube que ela estaria aqui quando vi ela na rodoviária. Sentada em cima da mala e jogando "Pou" no celular, com os fones de ouvido.

A gente ia, finalmente, ter o nosso final de semana!

Conseguimos até brigar por eu ser teimoso e não querer levantar da cama. Ela chorou e eu nem vi. Me sinto culpado por isso também.
De noite fomos ao show da banda Tópaz. Sei que era uma banda muito especial pra ela, e agora, é pra mim. Lá, tiraram uma das melhores fotos que temos juntos. Lá, vi ela tão feliz, que me fiz uma promessa: "não deixar nada de ruim acontecer com ela!"

Muita gente sabe que não faço promessas. E quando faço, faço pra cumprir. Desde que comecei a encarrar isso de verdade, só prometi duas coisas. Uma delas, é pra ela.

Passamos o resto do final de semana em casa. Sem sair pela chuva e pelo frio. Mas nem nos importamos. Assistimos filme e ficamos sem fazer nada também.
Nesse final de semana, percebemos que estamos namorando. E um namoro a distância. Coisa que eu sempre falava que não queria. Veja como a vida é.
Algumas pessoas sabem do nosso relacionamento, afinal temos amigos em comum. E também temos outros amigos e conhecidos. Foi então que alguma pessoa resolveu postar algumas coisas no antigo Ask dela. Falando coisas sem sentido. Falando coisas de mim, pra ela. A gente ficou mal, claro. No final, resolvemos não dar mais atenção pra isso. Poucas pessoas me conhecem como ela, e poucas pessoas conhecem ela como eu. A gente sabe bem o que queremos quanto ao nosso relacionamento.

E no final, isso acabou aproximando ainda mais nós dois. Acabou que me apaixonei ainda mais por ela.
E sabe, eu quero ter uma vida do lado dela. Quero fazer ela a pessoa mais feliz desse mundo. E sei que se ela for a primeira, eu vou ser o segundo. Muita gente fala que "ver o outro feliz me deixa feliz" mas e quantos são de verdade? Comigo, é. E cara, eu amo essa guria.

E como amo. Mesmo. De verdade!

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Gente babaca, é sempre gente babaca

Sabe aquele site, Ask, onde fazem perguntas pra pessoas que tem perfis lá? Não sei quem é, pelo menos ainda não, mas estão mandando algumas coisas pra minha namorada. lá. Estão realmente cuidando da vida dela. Ou melhor, da nossa vida. Porque essas determinadas perguntas, me envolvem diretamente. Perguntas que aqui, não vou falar.
O que me da raiva de verdade, é que tem pessoas que não suportam ver as outras felizes. Não suportam a felicidade alheia.
Sabe, a Diulia, entrou na minha vida ainda ano passado. Não tenho uma memória tão boa como a dela pra guardar datas assim, então não sei que dia foi. Mas lembro que ela me adicionou no facebook, por uma postagem minha no grupo do IntercomSul.
A partir daí, começamos a conversar. Todos os dias. Quase fiz ela vir aqui em casa na virada de ano.

Desde a entrada dela na minha vida, muita coisa mudou. A gente cresceu.
A gente já fez muita coisa junto. Mas sei que ainda temos muito mais pra fazer. O que falo pra ela, o que vou  fazer pra ela, falo do fundo do coração. Muitas vezes, com lágrimas nos olhos. Pensando: já que ela ainda não fez tal coisa, ela vai fazer comigo! Como ir no zoológico. Falei que a gente ia achar um daqueles grandes, que aparecem no cinema (com pinguins!). E vou levar ela. Vou ver ela feliz. Vou gritar com ela pra ir mais devagar e me esperar. Mas vou ver ela feliz.

Desde quando ela veio aqui, já gostei dela. Já gostava, mas não sabia. Percebi, naquela madrugada de sábado, que eu queria ficar com ela. Quando ela foi pra casa, no domingo, percebi que queria passar a minha vida do lado dela. Um mês depois, estava eu, na casa dela. Foi lá, que eu tive certeza do que sentia.

Logo depois ela voltou. Com um bando de loucos que eu amo. Mas são os melhores. Com ela, foi o melhor final de semana que já tive. O melhor, até então. Uma semana depois ela volta. Sozinha. Pra termos o nosso final de semana. Algo que até então, não tinha-mos tido.

Não vou me estender, tudo o que passamos, ela mesma já descreveu em um texto que eu ainda não consegui ler tudo. Vou colar o link no final pra que vocês também possam ler.

Mas sabe, mesmo tendo pessoas que tentam impedir a felicidade dos outros, a gente continua. Mesmo com a distância. Mesmo com todos os problemas de casais não normais, a gente continua.
Mesmo com tudo isso, a gente vai ter o nosso tempo, o nosso próprio tempo.
E se eu poder fazer por ti, o que ninguém jamais fez por mim, eu faço.
E isso é uma promessa!
E Diulia, eu te amo!


http://cordevinho.wordpress.com/2013/08/23/sobre-o-que-eu-sinto-o-que-voce-ve-e-o-que-realmente-e/

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Esse, sou eu

“Não? É tudo que preciso pra começar a te conquistar. Diz que não com os olhos cheios de esperança. Com duzentos “nãos” eu construo um castelo, uma roda gigante, uma cabaninha de lençol na sala, um altar, um amor, um sim bem grande. Com um sim entre você e eu, te roubo inteira e metade da felicidade do mundo. Diga que não, ponha uma meta no meu colo, tipo num processo de seleção feminina só pra eu provar que sou o cara.”

Gabito

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Quem é você?

Essência. Não aquela de perfume, aquela que te define. Todo mundo tem. Alguns deixam ela aflorar, outros guardam pra si.
Todo mundo muda. Todo mundo precisa mudar. Uma, duas, várias vezes. Mas algumas pessoas mudam até a sua essência. Não da pra saber o motivo. Talvez nem ela mesmo saiba.
Me definindo rapidamente, sou baseado em música. Esta sempre presente em minha vida, cada parte com uma trilha. Essa é a minha essência. Se tirar a música de mim, não sou mais eu. Claro, minha essência é um pouco mais completa/complexa que isso.
Outras pessoas, mudam as suas. Ou será que eu não conheci elas a fundo de saber qual a sua essência? Provavelmente isso.
Mas ainda acho estranho, ver pessoas a minha volta mudando a sua essência. Deixando o seu jeito de ser de lado.
Como falei, há males que vem para o bem. Mudar a sua essência, o seu "eu" pode ser para o bem. Mas se for possível, não mude. Seja você. Sempre.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

São tantas coisas

São tantas coisas. Tantos medos. Alguns, somente me afetam. Outros, afetam a quem eu gosto.
Tenho medo de falar alguma coisa que te magoe.
Medo de tirar você da minha vida por algo que eu falei sem pensar
Medo de você sumir e que nunca mais volte pra minha vida.
Sabe, tenho tanto medo disso quanto o de ficar sozinho no mundo. E até, se eu for pensar, se você sumir, eu vou estar só. Sem ninguém.
Não lhe peço pra ficar por força. Não seria hipócrita.
Só tenho medo de te fazer mau.
Por favor, não vá embora.

sábado, 27 de julho de 2013

Não grite, obrigado.

Como você gosta de ser acordado? Ou como você gosta que as pessoas falem com você? Já pensou nisso? Não se devia, mas, eu, acho interessante. Posso falar que não gosto mesmo, alias, odeio, que me acordem aos gritos. Me acorde de forma grotesca, mas não gritando. É tão melhor ser acordado com uma janela aberta ou até mesmo a luz artificial, acompanhado de um bom dia. Pode até ser meio ríspido, mas não gritando.
Acho que odeio mesmo quando gritam comigo. Acabo parando de prestar atenção no que esta sendo falado e só consigo escutar os gritos. Seja de desespero, raiva, ou qualquer outro sentimento que estiver aflorando no momento. Se quiser brigar comigo, não grite. Mas também não seja falso a ponto de ser sarcástico.
Fale, mas não fale gritando. Caso queira gritar, de verdade, grite. Mas nunca, nunca, fale gritando.
E nunca, dê "bom dia" gritando. Ou mesmo com raiva. É melhor passar o dia sem ouvir nenhum "bom dia", do que começar seu dia em um humor que não lhe pertence.
Ah! já que falei tanto em "bom dia", escrevi esse texto às 04h20 da madrugada. Então como muitos irão ler ainda pela manhã, um belo, e amigável Bom dia! (mas sem gritar, por favor).

terça-feira, 16 de julho de 2013

Aleatoriedades

Tem pessoas que entram na tua vida do nada. Um dia e já te tem por completo. E olha que tu só consegue conversar por internet por diversos fatores. Um deles é a distância. 300 quilômetros. De ônibus, da umas cinco horas. A cidade? Cruz Alta, Rio Grande do Sul. Cidade bonitinha viu, tem até trem.
Uma galera de lá me conquistou. Tem um gordo chamado Yago. O cara é gordo, e todo gordo tem a obrigação de ser gente boa. E ele cumpre. Baita cara, que pode chamar pra o que precisar que vamos estar sempre ai pra ajudar. Seja em tragos, mulheres e TCC. Tem um outro, que além de ser negão, é viado. Vê se pode. Nego e viado. Brincadeiras a parte, o cara é muito gente boa. Muito louco. Ah, o nome dele é João, mas não é o do pé de feijão. Ou é. Enfim.O Flavio é outro putão, uma bixona. Mas é um dos melhores. Vai ser engraçado assim lá na "kakakakaka" (piada interna pra quem não entendeu)
Ai tem a Diulia. Foi unânime, ela foi eleita o elo de ligação entre todos. E é mesmo. Uma das melhores pessoas que conheci. Uma das mais incríveis que já conheci. O que tem de baixinha, tem de forte, de perseverante e sabe o que quer.
E ainda tem a Prici Lira. Praticamente minha irmã, ou como diz minha mãe, minha família. Sabe aquelas pessoas toda estabanada, que esquece de pegar as coisas? É ela. Mas sabe, ela é foda. Uma das pessoas mais fodas que conheço. Essa sim, vou levar pra toda vida. Por toda uma vida.
Já falei das pessoas. Agora, preciso falar porque falei delas.
Fui pra tal de Cruz Alta - RS. E lá, muitas aleatoriedades. Aquelas coisas simples, que entre algumas pessoas se tornam inesquecíveis. Me deram um final de semana completo. Na verdade, não sei descrever esse final de semana. Por mais que eu tente, dessa vez, falou palavras.
Yago, Diulia, João, Flavio e Pricila. Amo todos vocês! Seus putos!

domingo, 23 de junho de 2013

Louco!

Ser um jornalista é estar sempre bem informado. É ser curioso e não deixar passar nenhum detalhe do que esta acontecendo. É gostar de falar, mas saber ouvir. Ser curioso, ser chato e até incomodativo. Ser jornalista é conhecer pessoas, histórias e lugares. Ser jornalista, é gostar de café quase mais que a si mesmo. É perder sono escrevendo, lendo, é não ter rotina.
Ser jornalista, é ser louco. Louco por amar essa vida de louco.

domingo, 2 de junho de 2013

Show das poderosas!

É provável que você esteja se perguntando porque o título desse post se chama "Show das poderosas!" (sim, é um funk). Bom, vamos por partes, como diria Jack.
Se você não fizer algum curso de comunicação, não vai entender, então vai uma breve explicação sobre o Intercom, ou a Intercom.
Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação. Essa é a intercom. Onde uma vez por ano, estudantes da comunicação se reúnem para mostrar os seus trabalhos, conhecer pessoas novas e fazer festa (não iremos mentir né).
No meu primeiro Intercom, ele foi realizado aqui em Chapecó. Por ser na minha cidade facilitou muito e quase nem tive gastos, mas, por ser na minha cidade, tinha que trabalhar no Intercom, o que não vou reclamar, pois foi a muito bom, mas eu também tinha meu emprego de sonoplasta, que começava às 05 da manhã.
Esse ano, ele foi na cidade gaúcha de Santa Cruz do Sul. Cidade linda, com gente mais linda ainda  e que foi  muito bem frequentada por muita gente muito linda durante três dias.
E que experiência esse Intercom.
Conhecer muita gente. Muita gente mesmo.
Conhecer a Diulia pessoalmente <3 p="">Uma bela oficina de jornalismo gonzo. E claro, muita festa.
Desde o começo, já tinha uma bela expectativa sobre o que aconteceria pelas terras gaúchas. E sem nem pensar muito, posso afirmar que todas elas foram e muito superadas.
O pessoal da organização, todos muito gente boa, simpáticos e alegres.

Os Fortes. O que falar sobre os Fortes?
Uma galera foda. Juro que pensei em algum adjetivo descente, mas nenhum se enquadra melhor que esse. Só Os Fortes = galera foda!
Afinal, quando, em algum quarto de hotel você consegue reunir 35 pessoas pra um esquenta? E depois, chamar mais táxis que a cidade tinha (com provável apoio de outras cidades) para levar umas 60 pessoas pra uma festa?
Antes de ir até lá, eu até achava que existia gente muito louca. Hoje, tenho certeza.

Definitivamente esse Intercom foi incrível, ou até mesmo, indescritível. Não sei se consegui me expressar a altura ou mesmo falar tudo o que queria e deveria ter dito sobre o Intercom. Mas no fundo, de que importa?
Só o que importa é que foram os três dias mais esperados até agora.
Só importa que esse Intercom vai ficar na memória como um dos melhores.

Show das poderosas foi eleita a música oficial do Intercom 2013. Todos dançaram. Todos mesmo!

#sóparaosfortes
#MEAMASANTACRUZ 

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Será?

Sabe aquela vontade que você tem de começar tudo de novo, esquecer o que passou e tentar novamente, mesmo sabendo os riscos que vai correr? Me passou isso na cabeça hoje. Mas não vale a pena. Não vale sofrer pelo o que já se foi.
Às vezes da vontade de sair e voltar lá no primeiro semestre da faculdade. Sem aquela pressão de TCC, Projeto Experimental e todas essas coisas que assombram a vida de qualquer universitário. Mas já trilhei um caminho, já tenho a minha (por mais singela que seja) experiência em jornalismo e sei que alguma coisa sairia diferente. Pode ser que pra melhor, mas prefiro não correr esse risco.
Então me mantenho assim, mas não em uma inércia. Me mantenho em uma crescente.
Sempre!

terça-feira, 7 de maio de 2013

Sozinho

Estranho como tem dias que a gente se sente sozinho. Mesmo tendo todos os amigos por perto. Mesmo sabendo que tu pode desabafar com alguém praticamente a qualquer momento.
Odeio me sentir assim, sozinho.
Meu maior medo é esse. Ficar sozinho, sem ninguém a confiar a não ser a si próprio.
Ficar sozinho é triste.
E falo isso de experiência. Coisa que não desejo nem quero de novo.
Nunca parei pra contar, mas acho que passei, pelo menos 3 anos sozinho, contando apenas comigo mesmo. Não que eu tivesse muitos problemas, mas a sensação de estar sozinho no mundo não é nada legal.
Não ter ninguém nem pra pensar em convidar pra ir tomar uma coca.
Sem ninguém pra falar besteira.
Sozinho.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Doença

Falar sobre essas coisas não é fácil. Antes de começar já me segurei pra não chorar, e só depois disso veio a vontade de escrever sobre isso.

Câncer!

Não é comigo, antes que me perguntem. Não é com ninguém da minha família. Pelo menos não diretamente.
Foram duas notícias, juntas, ao mesmo minuto. A boa veio antes e com ela fiquei sem saber o que falar. 40 segundo depois veio a outra. A ruim. Se antes já não sabia o que falar, com essa menos ainda.

Câncer! "minha mãe ta com câncer"

Lembro quando me falaram que minha avó estava com o tal do câncer. Ele já tinha aparecido na minha família antes, mas como minha própria mãe tinha apenas 13 anos, não passei por ele. Mas ele veio outra vez! Veio com força. Era maligno. Começou no estomago, e foi se espalhando, ao poucos, mas nem tanto assim.
Lembro de ver minha nona na cama do hospital "cheia de água" ou seja lá o que for, doente e eu sem poder fazer nada, sem saber se falava alguma coisa ou se calava a boca. Me calei, pela pouca idade, por não saber o que fazer, achei melhor não falar nada.
Passou o tempo e ela faleceu. Me arrependo até hoje de não ter dado a ela um anel que usava na época. Não era grande coisa, mas pra mim significava algo e queria passar isso pra ela. Não sei porquê não lhe dei.
Lembro dela chegando, derrotada. Vi meu pai chorar pela primeira vez, em meus 17 anos. Chorei ao mesmo instante que vi ele chorar.

Essa noite, quando soube da mãe de uma das minhas melhores amigas, me controlei pra não chorar. E acabei chorando um pouco. Câncer. Palavra pesada. Dói falar. Dói ainda mais quando é alguém que a gente gosta, que a gente ama.

Ainda não sei bem o que falar, e acho que nunca vou saber. Assim como nunca vou saber lidar com isso.
Câncer. Quimioterapia. Radioterapia. Nunca passei por isso e espero não passar.

Não sei como terminar esse texto, então vai ficar assim mesmo, incompleto. Comecei escrevendo com lágrimas nos olhos, e termino do mesmo jeito. Me segurando pra não chorar!

sexta-feira, 22 de março de 2013

Impotência!

Impotência. Que poder incrível essa palavra exerce sobre mim. Que poder incrível de frustração ela me traz. Como eu odeio essa palavra e todo o significado que ela carrega. Odeio não poder ajudar a quem eu gosto, quem eu levo no coração, guardados muitas vezes a sete chaves.
Lembro quando fui assaltado. Levaram apenas meu celular que na época, custou 750 reais pagos a vista, em dinheiro. O que me angustia é a frustração de não poder fazer absolutamente nada. De me sentir impotente perante isso.
Acho que estou me sentindo assim novamente. Alias, tenho certeza. Ainda não sei o que fazer e o sentimento de impotência toma conta de mim.
E não é contra algo material. E sim, com quem eu gosto, com quem eu levo guardado a sete chaves no peito.

sábado, 9 de março de 2013

Fear

Me sinto deslocado, como se esse não fosse meu mundo. Preciso fugir, mas falta audácia, falta coragem. Dizem que devemos superar nossos medos, mas esse é mais difícil. Não é como ver ou tocar algo que tenhamos medo. Fugir, mudar. não é pra todos. Um dia vou precisar fazer isso. E cada dia minha sede por mudança aumenta. Mas tenho medo...

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Você

Já passam duas horas e trinta e sete minutos quando comecei a escrever isso. Já fazia algum tempo que tava pensando em escrever, mas algumas coisas a gente planeja, outras apenas fizemos, como tem que ser. Esse foi um pouco dos dois, precisava ser algo pensado, mas ao mesmo tempo tinha que vir lá do fundo. Mais que inspiração, ser quase real ao ponto que quem lê, pode toca-lo.
Um mês. "Eu nunca lembro do dia, mas lembro do mês". É. Mulheres são complicadas, mas tem algumas que valem a pena. Que vale cada surto, cada "noia". Você é uma delas, definitivamente.
Acho que ainda não te mando todas as músicas que tu merece, também tenho medo e tu sabe disso. Acho até que é algo um tanto quanto impossível de não se ter, de não sentir. Medo. "Os medos existem para serem superados".
Essa noite, de sexta-feira, lembrei de você em alguns momentos. Meus pés quentes, esperando os seus sempre gelados. Uma xícara de cappuccino ao meu lado. Engenheiros tocando no player. Você não estando bem em casa e eu aqui, impotente, sem poder fazer nada, a não ser me preocupar.
"Lá onde o vento vai dar, onde a nuvem beija o mar. Onde fica o fim do mundo. Onde o escuro é mais profundo, eu estou a lhe esperar". Sempre tem algumas músicas que conseguem traduzir tudo o que sentimos. Disso, de minha parte, tu já sabe também. "Aonde quer que eu vá, levo você, no olhar".
Tem sentimentos que assustam mesmo. Mas nada supera o medo de magoar, de machucar. Tenho medo disso. Sabendo que nada dura pra sempre. Não sabendo como isso chegará ao final. Mas desejando, que não chegue ao final tão cedo.
Pode parecer banal e tenho certeza que já ouviu isso e mais certeza de que vai ouvir, mas sim, te ver feliz me faz feliz. Fazer você sorrir, é algo necessário já. Preciso disso. Preciso de uma dose de endorfina todos os dias. Mas a tua dose, aquela que você me proporciona.

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Viva la Vida

Tem coisas que a gente nunca entende. Música é a que eu nunca vou entender. Já escrevi sobre isso aqui mesmo, me recordo bem. Mas a gente muda, os sentimentos também e a nossa escrita também. Textos velhos e ultrapassados dão uma certa vergonha de publicar.
Mas a pauta é música até onde sei.
Além de ótima companhia, é quem me conhece melhor. Me descreve muitas vezes. Me fez chorar algumas. Me arrepiar em outras. Entrar em transe. Voar. Viajar.
Não vou citar nenhuma música aqui, diferente do outro texto. Cada um sabe a música que lhe causa todas essas sensações.
Acho que se não fosse música, já estaria indo ao psicólogo a, pelo menos, quatro, cinco anos. Ela tem o poder de tirar o que me faz mau, o que estraga meu dia. Transformar isso em som, é o melhor que posso fazer. Claro que não toco nenhum instrumento musical, mas isso nem tem importância.
Acho que nunca, ninguém, nem eu mesmo, vou saber a importância que alguns sons fazem na minha vida. Por tudo (e nada) do que já passei. Pelos dias na escola em que minha única companhia e amiga era a música, onde meu melhor amigo era meu fone.
Bom, música representa muito pra mim. Nem tente entender. É o segundo texto que faço ao longo de três anos procurando uma resposta e ainda não achei.
Deve ser daquelas coisas que a gente nunca vai entender.

Responsabilidade

"Frienzone". Assim muita gente acaba se apaixonando e até estragando algumas amizades. Assim muita gente acaba se ferrando. Assim, também, muita gente descobre o seu "grande amor". Mas também tem a chance de estragar alguns. Assumindo o que sente em um momento não propício para isso, talvez tarde demais. Talvez muito cedo.
Isso tudo aliado a um medo insuportável de perder alguém que você já está gostando, que já está se apegando e tentando fazer a pessoa feliz.
Dizem que pra tudo tem a hora certa. Declarações são a mesma coisa.
Pense bem antes de dizer um "eu te amo". Pode acabar por terminar alguma coisa. Pode ser que mude completamente sua vida e você seja feliz por muitos anos. Mas pense.
"Eu te amo" carrega muita responsabilidade para ser simplesmente jogado no ar, como qualquer outra frase simples de três palavras.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Alteração

A TV ligada apenas para tirar dureza dos moveis parados. O fone no ouvido, volume máximo. Toca fracasso, da Pitty em uma playlist feita no site vagalume. Bato as mão freneticamente tentando acompanhar as batidas da bateria no sofá ao mesmo tempo em que canto junto. Converso com a Diulia no Facebook sobre a vida e como estamos nela. Um vento gélido entra pela janela ainda aberta. O celular toca quando recebo uma mensagem. Leio. A cabeça já vira, da nós, fica de pernas pro ar. Respondo. Instantes depois recebo outra. Já não sei o que fazer. Me sinto perdido, sem reação. Sem ação. Meus pés dançam conforme a música. Uma propaganda me tira a atenção do texto e do mundo, mas logo volto. Menos os meus pensamentos.
Então é isso. Não devemos fazer planos. Eles sempre acabam sendo alterados. Por mais perfeitos que sejam. Por melhor se seja o engenheiro. Sempre terá uma, pelo menos, uma, alteração.