segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Sim, é um desabafo - leia e quiser!

Nem todos os jornalistas escrevem bem. Nem todos tem uma boa voz ou uma boa dicção. Nem todos se sentem a vontade em frente à câmera. Nem todos gostam de um "ao vivo". Mas todos precisam gostar de hard news. 
Existem jornalistas que escrevem com cores, composições, luz. Você com certeza já viu vários deles. Ou pelo menos seus trabalhos.
É provável que você já tenha assistido a algum telejornal. Ou lido algumas revistas e jornais. Todos eles tem imagens, fotos e vídeos.
Nem sempre são formados, mas já percebeu a importância de um repórter cinematográfico em um telejornal? Ou um fotojornalista para um jornal impresso?
Acho que a maioria vai concordar que todos são importantes, que não da pra ficar sem e tudo mais. Até ai tudo bem, basicamente "senso comum".
O problema é o que vem daqui em diante: o repórter escreve, grava o texto e a passagem (quando ele aparece na TV). Ele tem o seu reconhecimento, seja dentro da emissora ou fora.
Mas e quanto ao repórter cinematográfico? E quanto ao fotojornalista? O nosso nome também aparece lá, por alguns segundos, geralmente não mais que quatro.
Não é nenhum protesto. Não é reclamação (pelo menos não diretamente), mas e quanto aos jornalistas, formados, com diploma e que "gastaram" quatro longos anos e muito dinheiro para se tornarem fotojornalistas por opção? Onde fica o reconhecimento?
Bom, temos prêmios para eles. Mas e os cinegrafistas? Não merecem nenhum prêmio?
Fotos impactam mais, isso eu concordo. Mas e os flagrantes? E as sequencias de fotos que nos, cinegrafistas, tiramos todos os dias? (filmar nada mais é do que tirar fotos em sequencia. Os princípios são os mesmos)
Talvez daqui alguns anos, espero ler este mesmo texto e ver algumas coisas diferentes. Mas é melhor eu nem começar a criar expectativa.

E tu, acredita no que?

Algumas falam sobre lugares, outras sobre pessoas, viagens, amores e por ai vai. Pesadas, com melodias simples, três acordes, gaitas, violinos, pianos. Traduzir, nunca foi o principal. Não pra mim. Quase nunca sei do que as minhas músicas falam. Algumas vezes faz falta, mas nem sempre.
"Música é a minha religião." Já ouvi muito essa frase, e pelo o que sei, cada um acredita no que quer. Por isso não me importo de não saber a tradução de algumas músicas. Elas transmitem energia. O que pra alguns, vem de Deus ou alguma outra divindade superior, pra mim, também vem da música (também acredito em Deus), a música virou a minha religião antes mesmo que eu soubesse ou me tocasse disso.
Fiquei mais de uma semana sem completar o texto (não gosto de textos muito longos). Agora, toca U2. Provavelmente a única banda que eu admiro muito, que já esteve no Brasil e eu não fui. Não foi por falta de dinheiro (mesmo sendo absurdamente caro o ingresso).
Energia em música. É isso que me mantém em pé. É isso que sempre vai me manter em pé. É isso que eu sempre vou precisar.
E comprem Cd's. Baixar é mais prático, barato e simples. Mas poucas coisas superam um CD. Alias, se tiverem a oportunidade, escutem em Long Play. Seu avó vai lhe falar porque!

domingo, 5 de janeiro de 2014

Pra vida

Ninguém te pergunta como você esta, mas todo mundo consegue tirar as suas conclusões. Geralmente, precipitadas e erradas. Em vários casos, não vou ficar falando deles aqui, ninguém perguntou como eu estava com isso, se eu estava feliz ou o que achava. Mas todo mundo se sente no direito de dar a  sua opinião sobre qualquer cosa na vida dos outros.
Claro que eu já fiz isso. Tem pelo menos uma vez, tenho certeza, fiquei dando opiniões erradas sobre a vida das pessoas que eu amo. Não vou falar que foi a última nem que vai ser. Mas faço o máximo pra não ficar achando coisas por ai.
Acho que pra esse ano, o que eu realmente espero das pessoas e de mim mesmo, é mais "o que você acha disso?" e menos "eu acho isso".